Vime


Nunca explorei a técnica do vime (entenda-se: saber mais sobre e não executar), mas o facto é que me interessa, principalmente quando chega o tempo quente do Verão. Cestos, sacos, chapéus, esteiras, bancos, etc etc são alguns dos objectos que se produzem com esta técnica, mas as possibilidades e existências são inúmeras. Não é algo que esteja na moda ou à qual se dê muita atenção (por exemplo na disciplina do Design), mas não deixa de ser uma actividade que em tempos era bastante relevante e indispensável. De positivo destaco que é uma matéria prima natural, barata, limpa e em última análise ecológica (apesar de não saber como é o processo de tintagem - alguém sabe?).
Ao que parece no Sul ainda é dada grande importância à actividade e a Madeira é um tradicional centro de produção.
Há ainda o junco, que também se tece na mesma para acentos de bancos por exemplo. Ao que apurei, as diferenças estão exactamente na planta de origem da matéria prima (uma são os juncos, outra oriunda do vimeiro) que consequente e naturalmente podem produzir efeitos e modos de operar diferentes.
Ali (ou melhor em Belém) haveriamos de poder ver e saber mais sobre o assunto, quem sabe um dia.

3 comentários:

  1. Gosto mesmo de chapéus de vime. têm aquele carácter de férias, leveza, praia e campo...

    acho que devias voltar a pôr isso tudo na moda!

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  2. adoro coisas em vime e sempre gostei de cestos...

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  3. Partilho contigo o interesse pelo vime.
    Compro as minhas pegas a uma pessoa que as faz uma a uma e sei que são um material que funciona como uma espécie de prototipagem rápida artesanal. Consegues criar qualquer forma!
    Lindo, mas não devidamente explorado. As possibilidades são infinitas.

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