Shot

Entre espaços públicos onde deixam que a fúria das milhares de máquinas fotográficas disparem e a proibição das mesmas nos espaços museológicos, a sensação de que temos sempre que olhar para cima é tão constante que o pescoço acaba por ficar tão dorido como as pernas que fazem kilómetros.

Nestas cidades hiper turísticas, diria mesmo o seu shopping center, usar e ter um objecto que capte a paisagem parece mais importante do que a existência de casas de banho. No meio de tantas imagens que já vi da cidade na sua generalidade, em livros de estudo, de turismo ou mesmo postais, retrata-la parece bastante despropositado até porque não há imagem bidimensional capaz de captar a sensação in loco. E sendo assim, aquilo que fotografo ababa sempre por retratar pormenores ou perspectivas que me emocionam de uma forma muito pessoal.

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